17 abril 2011

Estou no 4º dia da tal restrição alimentar e as dores no estômago deram uma trégua.
Ontem, foi o pior dia pois tive que conviver durante ininterruptas dez horas de lanchinhos, quitutes e delícias apetitosas e totalmente proibidas para mim !!!.
Foram imagens e aromas torturantes me assombrando e eu ali, tendo que me contentar com o sopão e as frutas que tive de levar  comigo ao evento onde o social acontecia, justamente, onde estava toda a comida que eu não podia comer.

Passadas as primeiras seis horas, eu já não me aguentava mais...queria sair dali correndo... meu estômago -  antes dolorido -  agora se retorcia de revolta e frustração.
Pensei ter entrado num transe quando, no meio da conversa com as pessoas, o som que emitiam sumiu e só via suas bocas comendo e falando coisas que eu não conseguia ouvir ou entender.

Quando consegui vir embora, cheguei em casa num estado lastimável!!!
Eu queria chorar, gritar e........ comerrrrrrrrrrrr, comer muito, comer tudo, fosse alimento ou não!!!

PQP! Que falta faz um carboidratozinho pra alegrar a vida da pessoa!
Então, resignada e faminta, tomei mais um balde de sopão.

Sopão, sopão, sopão!!!
Só mais tres dias pra saber se valeu a pena.

Tenho compulsão alimentar, sim!
E a abstinência é como outra qualquer: um horror!!! uma tortura!!!

Ainda estou com vontade de chorar e, claro, de comer.
Mas agora vou até o fim!
Afinal, é mais uma maneira de me chicotear, de me punir por ter perdido o controle e engordado tanto.
Também é uma ato de amor, de me acariciar, de evitar a dor física e a emocional.
E, quem sabe, recuperar a harmonia psíquica e estética, há tanto negligenciada.


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